ABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas hematológicas do acari-bola Peckoltia oligospila submetido ao estresse de transporte. Variações nos parâmetros de sangue foram analisadas às zero, seis, 24, 48, 72 e 96 horas após o transporte. Respostas ao estresse foram observadas entre zero e seis horas do transporte, mas a maioria dos parâmetros retornou aos valores basais em 24 horas. O tempo de zero hora (momento imediato após transporte) foi o mais crítico, com valores elevados de glicemia, eritrócitos e eritroblastos. Respostas secundárias tardias foram observadas para a proteína plasmática total, o volume corpuscular médio (VCM) e a hemoglobina corpuscular média (HCM) em seis horas após o transporte dos peixes, retornando aos valores basais após esse período. O número de leucócitos não sofreu alterações após o transporte. O estresse de transporte não comprometeu a fisiologia de P. oligospila, o que indica que esse peixe é resistente ao estresse se comparado com outras espécies. Porém, recomenda-se que não se realize qualquer outro procedimento estressante durante pelo menos 24 horas da recuperação dos peixes após transporte, para garantir a saúde e a sobrevivência dos animais transportados.(AU)
The objective of this work was to evaluate the hematological responses of bola-pleco (Peckoltia oligospila) undergoing the stress of transportation. Variations on blood parameters were analyzed at 0, 6, 24, 48, 72 and 96h after transportation. Responses to stress were detected from 0 to 6h after the transportation of fish, however, most parameters returned to baselines values within 24h of transportation. The moment of 0h was the most critical, presenting higher values of glycemia, erythroblasts and erythrocytes. Late secondary responses were observed to total plasmatic protein, mean corpuscular volume (MCV) and mean corpuscular hemoglobin (MCH) at 6h, returning to baselines values after this time. Leukocyte number was not affected by stress of transportation. The stress by transportation was not severe to influence the health of P. oligospila, indicating that fish is resistant to stress if compared to other species. However, we recommended no stressful procedures for at least 24 hours for recovery, in order to ensure health and survival of fish.(AU)
Subject(s)
Animals , Catfishes/abnormalities , Catfishes/blood , Hematologic Diseases/classification , Exercise TestABSTRACT
The effects of the timing of first feeding on the point-of-no-return (PNR) and growth of laboratory reared silver catfish Rhamdia voulezi larvae were studied. The experiment began immediately after the complete absorption of the yolk sac, 3 days after hatching (DAH). The food was provided for the first time on 3rd, 4th, 5th, 6th, 7th, 8th, and 9th DAH. Zooplankton and newly-hatched Artemia spp. were used to feed the larvae. To evaluate the effect of food deprivation on growth, the standard length and weight of 594 larvae were assessed. Larval growth was significantly affected by the time of first exogenous feeding. The larvae fed from 3rd to 5th DAH showed a significantly higher development than those fed from 6th DAH. The larvae reached the PNR on 6th DAH. Survival and larval growth strongly depended on the timing of initial feeding. In order to avoid potential mortality by starvation and obtain good growth, the silver catfish larvae R. voulezi must establish successful initial feeding within 5 days after hatching.(AU)
Os efeitos do tempo da alimentação inicial sobre o ponto de não retorno (PNR) e o crescimento de larvas de jundiá Rhamdia voulezi foram estudados em condições laboratoriais. O experimento foi iniciado imediatamente após a completa absorção do saco vitelínico, 3 dias após a eclosão (DAE). O alimento foi fornecido pela primeira vez no 3o, 4o, 5o, 6o, 7o, 8o e 9o DAE. Zooplâncton e Artemia spp. recém-eclodida foram usados para a alimentação das larvas. Para avaliar os efeitos da privação alimentar sobre o crescimento, o comprimento padrão e peso de 594 larvas foram analisados. O crescimento larval foi significativamente afetado pelo tempo da primeira alimentação exógena. As larvas que receberam alimento do 3 o ao 5 o DAE apresentaram desenvolvimento significativamente maior que aquelas alimentadas mais tardiamente, a partir do 6 o DAE. As larvas alcançaram o PNR no 6 o DAE. A sobrevivência e o crescimento das larvas dependem do momento da alimentação inicial. Para evitar a mortalidade em massa e obter bom crescimento, as larvas de R. voulezi precisam estabelecer com sucesso a alimentação inicial até o 5 o dia após a eclosão.(AU)